Mulheres Cooperativistas é um novo programa de formação com vistas à promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo através da disseminação da doutrina cooperativista e do aprimoramento de atitudes, habilidades e competências necessárias à melhor atuação das mulheres no quadro social de suas cooperativas. O anúncio foi feito pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), Marcos Antonio Zordan.

De acordo com a coordenadora de Promoção Social, Patrícia Souza, e proposta metodológica do programa foi elaborada pelo Sescoop/SC a partir da análise dos resultados levantados pelo I Congresso Catarinense de Mulheres Cooperativistas, ocorrido em outubro de 2011, em Florianópolis (SC), evento que contou com presença de mais de 1.000 participantes e debateu sobre os desafios e oportunidades das mulheres frente à gestão cooperativista. Naquela ocasião, foram formados os grupos de trabalho que selecionaram as ações necessárias para aumentar a efetividade da participação feminina nas cooperativas de Santa Catarina.

Visando atender às necessidades diagnosticadas no congresso, o SESCOOP/SC desenvolveu um programa de educação cooperativista e de organização de núcleos femininos que começará a ser oferecido para todas as cooperativas do Estado a partir de 2014.

Patrícia Souza antecipa que, neste ano, o programa será executado como um piloto, em parceria com as cooperativas Coopersulca e Coopera, no período de abril a agosto.

A apresentação oficial do programa e os resultados destes pilotos serão divulgados no 11º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, que acontecerá nos dias 24 e 25 de outubro, em Florianópolis.

A etapa preparatória de lançamento do programa ocorreu nos dias 11 de abril em Turvo (SC), com a presença de 30 participantes da Coopersulca e no dia 12 de abril em Forquilhinha (SC), com a presença de 36 participantes da Coopera. Foram apresentadas as diretrizes do programa pelo Sescoop/SC e realizada uma sensibilização e integração das participantes com a elaboração do contrato de convivência, processo que foi conduzido pelo facilitador Ney de Almeida Guimarães, de Curitiba-PR.